Quais as diferenças entre os softwares VMS e CMS num Projeto de Monitoramento

Segurança

New
Segurança
Quais as diferenças entre os softwares VMS e CMS num Projeto de Monitoramento

Quando uma empresa resolve investir em um Sistema de Monitoramento de Segurança, ela precisa de um projeto técnico, iniciado a partir de uma análise minuciosa a respeito de suas necessidades específicas e seu mercado. Especialmente se este sistema incluir um software com recursos de inteligência artificial, afinal, as câmeras já se transformaram em commodities, sendo fundamentais, mas necessitando de muitos outros recursos, produtos serviços para que funcionem com os resultados esperados. Existem, basicamente, dois tipos de softwares a serem escolhidos e o melhor depende da necessidade de integração com alarmes e analíticos. São eles: o software de VMS e os softwares CMS embarcados em DVRs e HVRs.

Geralmente, o CMS é uma alternativa considerada para médios projetos, devido ao seu custo-benefício, mas apresenta certa limitação, já que possui uma tecnologia já embargada nas câmeras. Ela não faz integração com alarmes, ar-condicionados e acessos a aparelhos ou soluções de fabricantes diferentes, mas pode ser útil para o caso de imagens gravadas. Já a solução VMS é a chamada tecnologia em nuvem, que necessita de acesso via senha, o que garante altíssima segurança e menor vulnerabilidade do que o sistema CMS.

Enquanto no software CMS (Content Management System), ou Sistema de Gerenciamento, as soluções já são acopladas no próprio equipamento, no sistema VMS (Video Monitoring System), ou Sistema de Monitoramento de Vídeo, o software é separado e mais complexo, porque conta com uma gama de funcionalidades altamente superiores. Mas, uma análise técnica prévia é de fundamental importância, porque, em alguns casos, é possível que os projetos passem a custar valores similares, desde que sejam adequadas as variações.

Com o VMS, há maior facilidade no gerenciamento e controle de dados e ocorrências, pois permite a integração de todas as câmeras, DVR's e NVR's, independente do seu fabricante. A facilidade para a extração das informações é outra vantagem com relação a outros sistemas, porque usando algumas tecnologias inovadoras no mercado, juntamente com soluções personalizadas, os dados são capturados e convertidos em inteligência, protegendo pessoas, infraestruturas e comércio no mundo todo. Vale lembrar que cada segmento se utiliza de um tipo de recurso, devido às suas necessidades.

Para ajudar nessa pesquisa, vamos entender como funcionam os softwares

Com o CMS, instalado de fábrica no aparelho DVR, as câmeras de segurança analógicas são conectadas a um equipamento chamado DVR (Digital Video Recording) para que as imagens sejam acessadas e gravadas. Além do DVR, outros aparelhos, como o HVR (Hibrid Video Recording) e o NVR (Network Video Recording) também podem ser usados em projetos de segurança com VMS. O tipo de tecnologia das câmeras é que vai definir a escolha:

Câmeras analógicas: podem ser conectadas a um DVR ou HVR. A câmera não funciona online, mas envia as imagens para o DVR/HVR para que possam ser acessadas através da internet.

Câmeras IP: online, podem ser conectadas a um HVR ou NVR. A câmera pode estar online e gravar internamente as imagens. Para gerenciá-las, a partir de um projeto de segurança com mais de uma câmera, é preciso um software.

Monitoramento com CMS e VMS

A maneira como o monitoramento é feito é determinado pelo CMS do DVR que está sendo utilizado.

O CMS permite:

• acessos para diferentes usuários;

• gravação de imagens no HD do DVR;

• transmissão das imagens via internet;

• gravação por detecção de movimentos;

• ajustes de resolução de imagem.

Inicialmente, o CMS consegue entregar algumas funcionalidades interessantes. Mas, sem um VMS, ocorre as seguintes implicações:

• fragilidade de segurança, já que o acesso é diretamente no hardware, podendo danificá-lo ou alterá-lo;

• as imagens ficam gravadas apenas no HD do DVR e caso o aparelho seja danificado, as imagens são perdidas permanentemente;

• não há integração com eventos de alarme, então se ele dispara, é preciso assistir ao vídeo para ver as imagens do disparo;

• cada CMS tem uma interface diferente, muitas vezes dentro dos modelos do mesmo fabricante. Vai ser preciso reservar um tempo para aprender a usar diversos CMS;

• os aplicativos, quando fornecidos pelo fabricante, não estão vinculados ao serviço de monitoramento. O cliente pode aproveitar os equipamentos e dispensar os seus serviços.

Para adquirir agilidade no monitoramento, portanto, ficar restrito às funcionalidades do CMS pode não ser produtivo, dependendo do tamanho de um projeto e empresa. Em projetos piloto ou para realizar testes pontuais, a utilização do CMS consegue atender a demanda. Mas, se a ideia é profissionalizar o monitoramento no futuro, as desvantagens podem impactar na rentabilidade de um negócio.

Projeto de Segurança com VMS:

Para um bom Projeto de Segurança com o uso de um software VMS é preciso instalar câmeras em locais estratégicos, para cobrir todo o perímetro a ser monitorado, assim como no CMS. Em alguns casos, no entanto, câmeras inteligentes, podem substituir duas ou três câmeras comuns, e o investimento passa a ser em outros recursos tecnológicos. O processo prevê o cabeamento até o DVR e sua conexão à internet para monitorar a distância. A experiência de monitoramento com o VMS é mais abrangente.

O VMS permite:

• configurar permissões diferentes para usuários diferentes;

• gravar imagens no HD do DVR e nos servidores de imagem da central de monitoramento;

• parametrizar com mais detalhes funções de gravação, como detecção de movimentos, 24/7 ou quando o alarme disparar;

• configurar e salvar mosaicos de imagem diferentes para cada projeto de segurança;

• integrar com software de monitoramento de alarme;

• monitorar a partir de uma única interface, de um único software;

• vincular o aplicativo do cliente final ao serviço de monitoramento. Se o cliente cancelar, perde o acesso ao aplicativo e suas funcionalidades.

A utilização de um VMS também traz mais segurança para o monitoramento, pois os usuários terão apenas acesso ao software, e não ao equipamento. Todas as ações são registradas no log e podem fazer parte dos relatórios para os clientes.

O VMS permite a inclusão de câmeras de outros fabricantes em um mesmo CFTV, algo que o CMS não possibilita, para integração com dispositivos e painéis de alarme de marcas diferentes e com outros softwares. Como o VMS é direcionado para o negócio de monitoramento eletrônico, é sempre atualizado de acordo com as demandas e novidades do setor. O valor para o investimento e necessidades reais devem ser levadas em conta pelo técnico na hora do projeto para determinar a melhor escolha.

RESUMO DA COMPARAÇÃO ENTRE VMS E CMS:

VMS

CMS

Acesso ao software, protegendo o DVR

Acesso direto ao DVR

Precisa de investimento

Já vem com o aparelho

Interface única

Interfaces diferentes

Integrações com hardwares e softwares de diferentes marcas

Integrações com hardwares e softwares apenas da fabricante

Aplicativo vinculado ao serviço de monitoramento

Aplicativo pode ser usado por qualquer pessoa que adquira o equipamento

 

Alguns segmentos são os que mais utilizam os sistemas VMS:

  • Governos nas esferas Federal, Estadual e Municipal;

  • Tribunais;

  • Polícia Militar;

  • Grandes indústrias e usinas;

  • Universidades, escolas e centros educacionais;

  • Hospitais e postos de saúde;

  • Hotéis e resorts;

  • Fazendas, sítios e chácaras;

  • Rodovias e concessões;

  • Lojas e centros de distribuição;

  • Supermercados;

  • Shoppings;

  • Condomínios e até grandes residências.


Site Desenvolvido por
Agência UWEBS Criação de Sites