Sistemas inteligentes com videomonitoramento fazem da Copa do Mundo na Rússia a mais segura da história

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Sistemas inteligentes com videomonitoramento fazem da Copa do Mundo na Rússia a mais segura da história

A Rússia foi, pela primeira vez na história, a anfitriã da Copa do Mundo FIFA 2018. Com acesso à mais alta tecnologia, o país conduziu a 21ª edição da competição internacional de futebol de forma a ser considerada uma das melhores já realizadas, especialmente do ponto de vista da segurança. Isso graças aos sistemas de VMS implantados pela AxxonSoft, empresa russa de software de inteligência de videomonitoramento com alta tecnologia, parceira da V2 Integradora, no Brasil.

Ao todo, o sistema de CFTV utilizado nos estádios ultrapassou 9 mil câmeras gerenciadas pelo VMS. Os números para uma competição deste porte são impressionantes e, por isso, as organizações requerem esforços excepcionais e tecnologias de ponta. Este tipo de tecnologia pode garantir o sucesso ou comprometer um evento de grande porte, especialmente quando se trata de um evento que leva em conta padrões e pré-requisitos internacionais.

O sistema de reconhecimento facial, considerado uma das tecnologias mais avançadas em todo o mundo, foi usado para controlar a entrada de pessoas nos locais ligados aos eventos da Rússia. O software foi usado para garantir a proteção antiterrorista, restringir o acesso às instalações de torcedores e vincular os dados biométricos aos lugares específicos nos estádios, controlados não apenas com o uso de bilhetes. Para o caso de supostos crimes ou tumultos, as informações colhidas poderiam e ainda podem ser usadas para investigação futura.

Participaram um total de 32 equipes, de diferentes países, disputando 64 jogos, em 12 estádios localizados em 11 cidades russas. Os jogos foram assistidos por mais de 3 milhões de espectadores presentes em estádios e dezenas de milhões de fãs em outros locais organizados para o evento. Neste período, a Rússia recebeu quase 1 milhão de estrangeiros distribuídos nas diferentes cidades, incluindo os brasileiros, já que muitos aproveitaram a festividade para fazer turismo.

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, falou, em entrevista coletiva, em Moscou, sobre o balanço do primeiro Mundial na Rússia, em julho de 2018, que o torneio foi "o melhor da história". E disse ainda: "Essa Copa foi um grande sucesso, porque podemos respirar e viver futebol num evento da FIFA. Deixamos o futebol falar. Mas, graças a todo o trabalho feito, infraestrutura, estádios, tudo foi eficiente”.

Ele ainda trouxe números: "É a melhor Copa do Mundo porque 98% dos estádios estavam ocupados, 1 milhão de turistas de fora da Rússia, mais de 3 bilhões de pessoas vendo na TV. É seis vezes o Superbowl ou coisa assim. 7 milhões de visitantes da Fan Fest".

O mais alto nível de organização e realização do campeonato foi repetidamente
observado por representantes da comunidade esportiva internacional. “Há alguns anos, falei que este Mundial seria o melhor da história e hoje posso dizer que a Rússia-2018 foi a melhor Copa do Mundo da história”, afirmou o presidente da FIFA, Gianni Infantino. Apesar dos medos pré-torneio de vandalismo, a competição passou sem incidentes e a Rússia ofereceu uma experiência positiva para aqueles que viajaram.

Esquema de segurança inteligente foi destaque na Copa do Mundo

Apesar do receio que antecedeu o evento por conta do momento geopolítico delicado no mundo, com a sombra de ataques terroristas como os ocorridos na França, Inglaterra e Alemanha, a Copa do Mundo deste ano se destacou, tornando-se um sucesso também pela segurança que esteve presente em todo o país, principalmente nas localidades onde ocorreram os jogos.

Os softwares inteligentes contribuíram de forma significativa para garantir a segurança técnica dos participantes e espectadores do campeonato, sendo amplamente utilizados nos estádios, bases de treinamento, zonas de fãs, infraestrutura de transporte e outras instalações relacionadas à permanência e movimentação de equipes participantes e visitantes dentro do país.

O software foi escolhido pelo Ministério de Assuntos Internos da Rússia para criar uma rede de sedes operacionais implantadas diretamente dentro da Copa do Mundo. Os centros regionais e o principal centro operacional da FIFA em Moscou também funcionaram com base no software inteligente. A plataforma “Intellect” foi utilizada em 10 dos 12 estádios da Copa do Mundo, onde foram disputados 49 jogos. Ao todo, o sistema de CFTV adotado nos estádios ultrapassou 9 mil câmeras gerenciadas pelo VMS, que usou os módulos Auto Intellect para reconhecimento de placas e controle de entrada e saída de veículo.

O software de inteligência de videomonitoramento com alta tecnologia da fabricante contribuiu para garantir a segurança a todos os participantes, visitantes e torcedores que estiveram no campeonato. Os estádios, as FanFest (eventos paralelos aos jogos), as bases de treinamentos, toda a infraestrutura de transporte e outras instalações relacionadas ao evento foram equipados com estes sistemas.

Reconhecimento facial é usado nos eventos esportivos

O reconhecimento facial, uma das últimas tecnologias quando o assunto é segurança pública e patrimonial, também foi amplamente utilizado na Copa do Mundo de 2018. O Face Intellect foi usado para reconhecimento de pessoas em grupos de entrada, comprovando já ser um grande aliado na redução de ações criminosas em eventos esportivos e que contam com multidão de pessoas.

Além da vigilância por vídeo, o Auto-Intellect e o Face Intellect foram usados em vários estádios, sendo aplicados para reconhecimento de números de carros para controle de veículos de entrada e reconhecimento de pessoas em grupos de entrada.

A tecnologia de reconhecimento facial já provou sua eficácia e está sendo ativamente introduzida nas arenas do mundo. De acordo com o diretor comercial da AxxonSoft na Rússia, Andrei Khristoforova, em entrevista para a Revista Segurança Eletrônica, ela tem grandes perspectivas no campo da indústria esportiva. “O reconhecimento de pessoas pode ser usado para garantir a proteção antiterrorista de eventos de massa, restringir o acesso a instalações esportivas de torcedores, em relação aos quais uma decisão judicial relevante foi tomada, e vincular dados biométricos a lugares no estádio (em bilhetes), a fim de ter materiais para investigação em caso de situações supranumerárias e agitação”, explicou.


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